Por Valéria em 04/12/2020
Socorro, meu site afundou! Rentabilidade é a palavra de ordem do seu e-commerce

Você como milhares de brasileiros, nos últimos anos, foi convencido de que o e-commerce seria a salvação do seu varejo ou seu abre-te sésamo do futuro promissor de negócios. Essa mesma sensação tiveram os americanos, ingleses, chineses dentre outros povos. Muitas empresas foram abertas, milhões de novos empreendedores em todo o mundo.

A tecnologia gerou facilidades e inovação, trazendo com ela grandes mudanças na oferta de produtos e serviços e principalmente no comportamento do consumidor. Poderíamos citar aqui grandes exemplos que participaram dessa mudança: acesso à internet por dispositivo móvel, o popular smartphone, a revolução dos aplicativos gerando novos tipos de negócios, alguns gerando maior valor agregado do que empresas tradicionais pré-existentes. E tivemos também os grandes players transformando suas lojas virtuais em grandes shoppings virtuais, o famoso marketplace onde todos os pequenos empreendedores sonham em estar,  acreditando ser a salvação do seu negócio.

Com esse novo cenário, chegamos num momento de repensar esse mar gigante, rever nosso posicionamento diante da engrenagem da nossa embarcação e traçar um novo rumo para esta atividade.

Há muitos conceitos que devem ser revistos, há problemas, mas há muitas oportunidades.

 Em 2012 o comércio eletrônico brasileiro B2C faturou R$22,5 bilhões de reais segundo o E-bit, em 2017 esse número aumentou para R$59 bilhões de reais.

Por outro lado, o mercado está amadurecendo e com mais profissionalismo. Não se abre mais site sem saber o que fazer com eles, pois a crença de que abrir o site era suficiente para enriquecer já não é mais premissa nesse mercado pós-graduado.

Um importante e preocupante diferencial desse mercado é a concentração das vendas em poucos sites: dez dos maiores sites brasileiros atendem 85% das vendas brasileiras on-line. Restam, portanto, apenas 15% do mercado para maioria das empresas médias e pequenas. Percebemos que o comércio da “vizinhança” não existe na internet. Na internet você não para na loja da vizinhança, você passa por um site de busca de preços e produtos onde o mesmo lhe dá bons indicativos e para lá vai.

Sendo assim, sem o planejamento da gestão do seu negócio, sem a busca constante de informações, seu site vai continuar submergindo, sem chances de voltar a navegar.

Grave bem esse conceito: taxa de conversão. Ele é o mais importante instrumento norteador para avaliar a eficiência do seu e-commerce. Acessos, pura e simplesmente são apenas um espelho embaçado. A taxa de conversão é a divisão do número de acessos únicos em seu site pelas vendas efetivamente realizadas e pagas. Essa taxa varia por tipo de produto ou segmento de mercado em que você atua. Esse é o medidor essencial do seu trabalho, faça esse cálculo todos os dias. As taxas de conversão operam numa faixa que vai de um a três por cento. Se muitos acessam o seu site e poucos compram, algo está errado.

Inovação e tecnologia é a bola da vez, mas elas precisam estar diretamente ligadas a rentabilidade como resultado. Se você está desenvolvendo seu negócio com essas premissas vá em frente, agregue valor e venda aos seus serviços. Se não, cuidado, a chance de ficar apenas boiando é grande. Não tenha medo, tenha cautela e prepare-se muito bem para o desafio antes de tentar.

Procure informações todos os dias, e mude sua loja de acordo com elas.

Voltar a navegar novamente com seu negócio é possível. Mas isso jamais acontecerá se você se render a ideia das facilidades do universo on-line esperando a atuação natural do mercado ou do acaso.

Fé, garra e foco na rentabilidade de seu e-commerce e boas vendas!

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